Hoje enquanto pegava sol no pátio do meu condomínio acabei presenciando uma situação corriqueira mas que ali, naquele momento, me fez refletir...

Três crianças brincavam de bola na quadra com a avó... Um garotinho foi se aproximando, do lado de fora, enquanto observava os 4 rindo, se divertindo... Entrou timidamente na quadra, parou, olhou, andou pra mais perto... Então um dos meninos que já estava lá olhou pra ele e passou a bola num toquinho. O garotinho que antes estava só, abriu um enorme sorriso e começou a jogar com os 4...

Não foi preciso que nada fosse dito.

Eles não se importam com sua roupa, sua aparência, não quiseram saber de onde ele vinha, o que ele poderia ter...

Comecei a pensar: Em qual momento a gente perde essa inocência? Quando o pré-conceito começa a criar raízes tão resistentes dentro de nós?

Imagina quantas oportunidades perdemos "julgando um livro pela capa". Dizendo um não automático, criando e considerando critérios ridículos e sem fundamento ou real importância.

Então eu te pergunto: Quantos momentos você tem perdido? Quais atitudes suas fariam a criança que você foi te dar um chute na bunda e sair correndo?

Reflita e permita-se.

...

Indicações musicais pra ouvir junto com este texto: